Sei lá, mas alguns momentos fico lembrando de um passado, não tão pretérito assim, e sinto-me feliz pelo que sou hoje, muito diferente, principalmente no modo de analisar as situações, encarar as coisas, lidar com o outro, de modo geral, me vejo feliz comigo, mais independente, mais segura.
Há quem diga que, continuo a palhaça de sempre ou a princesa do papai, mas tenho plena ciência de que consigo passar algo além disso para as pessoas, isso se dá uma vez que, aprendi a ser adulta, a superar as perdas e comemorar muito as conquistas, existe ainda muito senso comum mas a modernidade vem tomando conta de mim aos poucos, hoje sou aquela amiga, namorada, filha, estudante, profissional, uma chata, mas que faz falta na vida de alguns que já conviveram comigo, consigo deixar marcas na vida de alguém próximo, deixar alguém com saudades.
Mas não nego ser dificil ficar adulta, é difícil conhecer alguém e arrumar um espaço na sua vida para ela, naquele pretérito que citei inicialmente, eu fiz isso, mais dificil que permitir alguém novo em sua vida é perceber que ela já se foi como o primeiro. Mas graças ao pouco de modernismo que me conforta, vi mais um saindo sem fazer barulho, fechando uma porta que nem se quer ficou aberta para ele entrar, e agora eu sei que fez doer pouco, quase nada, e justamente nesse momento percebo que não faz falta, não faz saudade, não faz lembrança, não fez desejo, não fez carinho, não era amor, e de tudo que já vivi, isso é o que mais me faz parmacer como hoje estou. E se caso queria saber como estou, não receio em dizer a realidade, mas só irei externa-la se solicitar.
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